sábado, 10 de janeiro de 2009

Errei no prognóstico

Como pode ser verificado na postagem política sobre a eleição na Câmara Municipal de Mossoró, errei feio. Mas isso só tem uma explicação: é política e sempre com muita "dinâmica". Mas um fato não pode ser negado. A eleição para a escolha da mesa diretora da CMM ainda não terminou. A última palavra ainda é do Ministério Público no processo chamado de "Sal Grosso". 

A última cartada será dada pelo Ministério Público na Justiça e poderão rolar algumas cabeças na Câmara Municipal de Mossoró, com a anulação da diplomação de alguns vereadores. Só precisamos esperar os próximos passos no processo denominado de "Sal Grosso" que poderia muito bem se chamar de "Chumbo Grosso".

Cidades abandonadas

Estive andando por algumas praias do nosso belo litoral e fiquei um tanto preocupado com o abandono da coisa pública por aqueles que não lograram êxito nas últimas eleições municipais. Em Extremoz, estive na praia de Graçandu, entregue aos assaltantes. Mas não foram apenas eles que me causaram preocupação, mas a grande quantidade de lixo nas ruas desde o final do mês de novembro.

Em Ceará-Mirim estive na praia de Muriu e alí a situação não era diferente, pois as calçadas das casas, da antes tão "selecionada" praia, estava tomada de lixo desde meados do mês de novembro e a coincidência entre as duas cidades está no fato dos prefeitos não terem conseguido obter, no julgamento popular, o direito de governarem os municípios por mais quatro anos.

Se não conseguiram é porque, no julgamento popular, foram condenados pelo fato de não terem agradado à população no estilo administrativo. Os políticos devem colocar uma coisa na cabeça: a população tem o direito de condenar as péssimas administrações nas tentativas de reeleição. Vinganças, como a não coleta do lixo, são apenas mais uma prova de que esses prefeitos não sabem administrar a coisa pública.

Na praia de Graçandu, o lixo só foi esquecido pela população, mesmo fazendo parte da atual "decoração da cidade", quando da realização da festa de passagem de ano na mansão do deputado federal Henrique Alves, um evento de chamar a atenção de todos, especialmente pelo aparato utilizado alí, com a contratação da empresa de iluminação Castelo Casado e bandas para animar a festa até o dia amanhecer.